RIS com Baunilha, Cacau, Côco, Carvalho e Café Oh, aroma que invade, como mares de malte, fresco e tostado, memória quase arde, um doce prestígio no sonho perdido, com café sussurrando segredos da tarde. Cada gole é abismo e cume, instigante, o cacau se espalha, se entrega ao instante, na língua, a doçura que nasce e persiste, um eco gentil, um amor deslizante. Na noite de verão, onde o ar é macio, mistura que aquece, e o deixa dormente. Vem o sabor de côco, fresco e tardio, como chuva que dança num calor incandescente. No paladar, o côco, intenso e lunar, e no retrogosto, um equilíbrio persiste, como beijo da noite no fundo do mar. Um rastro no verão que, em silêncio, desiste.
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